Jabuti-tinga: O maior Jabuti da América do Sul

O Jabuti-tinga corresponde a uma das apenas duas principais espécies de Jabutis reconhecidas atualmente pela Biologia e, apesar de acabar sendo facilmente confundido com outros animais, há detalhes singulares que os tornam únicos. Entenda melhor abaixo:

Características gerais

Como diferencial, é possível citar que o Jabuti-tinga possui um casco brilhante e além disso podem chegar a um peso considerável de cerca de 60 quilos distribuídos ao longo dos seus 80 centímetros de altura, valor que pode ser ultrapassado em alguns casos. Isso faz com que sejam o maior Jabuti da América do Sul

É possível diferenciar os machos e fêmeas por meio da parte inferior de sua carapaça, uma vez que ela é reta ou convexa nas fêmeas e côncava quando observamos os machos. Além disso, são marcados por manchas que variam entre amarelo e laranja na região das suas patas e cabeça.

Habitat

Como já é de se esperar, essa espécie tem hábitos inteiramente terrestres e possuem predileção por zonas de matas, estando presente em florestas principalmente dispostas ao longo do nosso continente, a América do Sul.

Inclusive, é uma espécie comum no Brasil, com exceção da região Sul, já que não se adaptam bem ao clima encontrado por lá. Ainda é comum que habite países próximos ao nosso, como a Colômbia, Peru, Venezuela e Bolívia, além de muitos outros.

Alimentação

Considerando que estão presentes em regiões florestais, sua alimentação é baseada naquilo que o seu habitat é capaz de lhe oferecer, considerando ainda que não é uma espécie marcada pela agilidade, o que não faz dela uma predadora, por exemplo.

Por isso, tem uma alimentação voltada ao consumo e frutas e vegetais, podendo consumir também pequenos vermes e insetos encontrados na terra, mas isso acontece em menor grau e de forma mais rara.

Jabuti-tinga como pet

Há uma recorrente dúvida se esse animal pode ou não ser criado como pet, e a resposta é negativa. Inclusive, por gosta desse fim, hoje eles estão em uma situação sensível quanto a sua sobrevivência, sofrendo atualmente com o eminente risco de extinção.

São também vítimas comuns do tráfico de animais, o que fez com que fosse proibida a sua criação, sendo essa uma questão de crime ambiental verificada hoje pelo IBAMA. Além disso, sofrem ainda com o forte impacto ambiental sofrido pelo seu habitat.