7 Cobras da Bahia Venenosas e Não Venenosas
Da jiboia à coral verdadeira, a Bahia é rica em espécies diferentes de serpentes. As cobras da Bahia incluem espécimes de todos os tipos, peçonhentas e não peçonhentas, perigosas ou não. Aqui você confere sete tipos de cobras encontradas no estado e as principais características sobre cada uma delas!
Jiboia – Boa constrictor
Podendo chegar a quatro metros de comprimento e pesar até 40 kg, a jiboia não possui veneno e é uma cobra constritora, ou seja, estrangula as suas presas. A jiboia possui um comportamento noturno e não costuma atacar o homem.
Quando ameaçada, costuma se colocar em posição de defesa e pode expirar o ar dos pulmões com força produzindo um ruído característico, conhecido como “o bafo da jiboia”, que não é venenoso.
Se alimenta de pequenos roedores, morcegos e lagartos. São cobras vivíparas e geram cerca de 64 filhotes numa única gestação que dura de 5 a 8 meses.
Sucuri – Eunectes murinus
A Sucuri é considerada a maior cobra da América, podendo chegar a onze metros de comprimento. Essa cobra possui um colorido de fundo que varia entre o verde oliva e o preto, possui também manchas oculares, sendo uma em cada lado do dorso, e sua barriga é amarela, com mancha irregulares.
Vivem perto de córregos, rios e lagos, e podem ficar até 30 minutos sem respirar. São constritoras e não possuem veneno, mas sua mordida é extremamente forte. Sua alimentação é à base de pequenos vertebrados, como peixes, rãs, lagartos, jacarés, aves e roedores. São cobras vivíparas, podendo parir mais de 50 filhotes numa gestação de oito meses.
Cipó verde – Chironius bicarinatus
Não possui veneno, possui cor esverdeada e uma excelente camuflagem no seu ambiente arbóreo. Se alimenta principalmente de pequenos lagartos, pássaros e pererecas. Pode chegar a medir 1,7 metros de comprimento, tem hábitos diurnos e é ovípara, podendo colocar de 4 a 10 ovos.
Apesar de não ser venenosa, essa cobra é muito arisca e quando acuada eleva a parte superior do corpo, infla e achata lateralmente o pescoço, escancarando a boca, desferindo botes se a ameaça persiste.
Muçurana – Clelia plumbea
Sua dieta é composta de cobras não peçonhentas e cobras peçonhentas como jararacas, cascavéis e ela mesma. Ao se alimentar de serpentes peçonhentas, a muçurana é picada diversas vezes, mas o veneno dessas cobras não tem efeito nenhum contra ela.
A única cobra que, de fato é letal para a muçurana, é a cobra-coral verdadeira. A muçurana começa seu ataque constringindo a presa que, em geral, é engolida pela cabeça. Na ausência de serpentes, sua alimentação pode incluir pequenos mamíferos, aves e alguns lagartos. Essa cobra não tem o hábito de atacar humanos.
Jararaca verde – Bothrops bilineatus
Serpente de hábito arborícola, gosta de passar toda a vida nas árvores altas para se abrigar ou se esconder. Essa cobra pode chegar até um metro de comprimento e é venenosa, sendo uma das maiores responsáveis por ataques na Amazônia.
Seu veneno causa muita dor e hemorragia. A sua dieta consiste de pequenos mamíferos, sapos e pequenos lagartos.
Cascavel – Crotalus durissus
A cascavel é uma cobra peçonhenta com veneno muito forte, podendo causar hemorragia e paralisia dos músculos. Uma das principais características desta cobra é a presença de um chocalho na parte final de sua cauda.
Uma cascavel adulta mede entre 1,5 e 2 metros e podem viver até 20 anos. Possuem cor marrom escuro com presença de anéis claros e finos. A cor é um recurso que favorece a camuflagem destas cobras. Sua dieta é composta por mamíferos de pequeno porte, principalmente pequenos roedores e aves
Coral Verdadeira – Micrurus corallinus
A coral verdadeira considerada umas das serpentes mais venenosas do brasil. Essa cobra pode medir em torno de 60 cm e possui anéis pretos simples, entre dois brancos bem delineados e delimitados. As corais têm hábitos noturnos, vivem escondidas entre folhas e troncos em decomposição, raízes e pedras.
Não são agressivas, oferecendo risco somente quando manuseadas ou acuadas. Suas presas de veneno são fixas e pequenas, localizadas no fundo da boca, por isso elas mordem em vez de picar.