Cobras Brasileiras – Tipos, Nomes e Fotos

O Brasil é um país rico em diversidade, o que apresenta em diversos sentidos, inclusive nas suas espécies animais. Exemplo disso fica por conta das cobras, que são muitas, além de que cada uma delas nos apresenta algo de interessante a ser analisados.

Abaixo, te contamos sobre as principais entre elas, trazendo informações importantes para que não te restem dúvidas acerca de cada tipo de cobra. Continue conferindo:

Quais são as principais Cobras brasileiras?

Conforme mencionamos, existe uma grande diversidade de Cobras brasileiras. Sendo assim, entre as principais espécies encontradas em nosso território, então a Coral-verdadeira, que é a cobra mais venenosa encontrada no Brasil hoje, e também a Jibóia, uma espécie muito comum que não possui veneno.

Além delas, podemos citar a Cascavel, Jararaca, Surucucu-Pico-de-Jaca e também a Falsa Coral. Mas pode ficar tranquilo, pois seguiremos explicando melhor sobre cada uma delas para que não restem dúvidas sobre.

Tipos, fotos e Nomes de Cobras brasileiras

Seguindo falando dos principais tipos de cobras brasileiras, temos:

Coral-Verdadeira (Micrurus corallinus)

A Coral-Verdadeira é a cobra mais venenosa do Brasil, mas não é agressiva e não dá botes, por isso ela só oferece riscos se for manuseada. É encontrada, principalmente, em matas da região Sul e Sudeste do Brasil.

A coral possui as cores vermelho, preto e branco (ou amarelo) em formato de anéis, algumas apresentam apenas duas dessas cores e outras somente uma. Ela é considerada uma cobra de pequeno a médio porte.

Possui dentição proteróglifa (presas localizadas na parte da frente do maxilar superior), seu veneno afeta o sistema nervoso central e causa sintomas como: dificuldade de respirar, dormência no local da mordida, visão dupla, sonolência e aumento da salivação.

O soro usado para combater o veneno da Coral verdadeira é o soro antielapídico.

Falsa-coral

A Falsa-coral diferencia-se da Coral verdadeira pelo tipo de dentição. No caso da falsa-coral, pode ser opistóglifa, quando a dentição injeta veneno, mas por estar localizada na parte de trás da boca se torna muito difícil a inoculação do mesmo na vítima, ou áglifa, onde os dentes são maciços e não introduzem veneno.

Elas oferecem pouco risco aos homens por causa dessa característica, mas por mimetizarem a coral-verdadeira para amedrontar seus predadores, não é possível distingui-las a olho nu, portanto é importante sempre manter distância ao avistá-la.

Cascavel (Crotalus)

As diversas espécies de cobra Cascavel pertencem ao gênero Crotalus. Ela é considerada a segunda mais venenosa e responsável por 87% dos acidentes ocorridos com cobras no país. É uma cobra marrom que apresenta anéis com cores claras na sua superfície e pode medir até 2 metros de comprimento.

Possui um chocalho na ponta da sua cauda que é formado pela sua pele morta que se acumula sempre que ocorre a troca ou renovação da pele.

Ela é encontrada em regiões áridas e semiáridas do Nordeste e campos abertos das regiões Norte, Sul e Sudeste do Brasil.

Seu veneno é chamado de hemotóxico, pois provoca o endurecimento do sangue, lesiona os músculos, causa falência renal e pode provocar uma insuficiência respiratória.

Os soros anticrotálico, anticrotálico-botrópico e antiofídico polivalente são os utilizados para combater o veneno da cascavel.

Jararaca (Bothrops jararaca)

A Jararaca é responsável pela maior quantidade de vítimas fatais por acidentes com serpentes na América, pois vive em matas muito frequentadas por pescadores e caçadores.

Possui coloração marrom com formatos triangulares mais escuros, escamas com desenhos dorsais em “v” pelo corpo e listras pretas atrás dos olhos.

Ela pode atingir de 70 cm a 2 metros, dependendo da espécie, e seu veneno causa sintomas como: hemorragia, edema e inflamação no local da picada, além de tontura, enjoo, vômito e queda da pressão arterial.

A pessoa picada por essa serpente deve tomar o soro antibotrópico o mais rápido possível, pois é o soro que irá combater o veneno.

Alguns tipos de Jararacas como a jararaca-do-cerrado, jararaca-de-rabo-branco e jararaca pintada são considerados cobras do nordeste brasileiro.

Surucucu pico-de-jaca (Lachesis muta)

Conhecida também como Surucucu-de-fogo ou apenas Surucucu, é considerada a maior serpente venenosa da América do Sul, chegando a medir 4,5 metros de comprimento.

Sua pele é amarelada com losangos na cor preta e possui dentição solenóglifa (dentes localizados na parte da frente do maxilar superior).

A Surucucu pico-de-jaca é encontrada na Amazônia, Mata Atlântica e em matas úmidas da região Nordeste.

O veneno da picada da surucucu é laquético, sendo capaz de lesionar o sistema nervoso central, o sangue e as proteínas da vítima, além de causar vômitos, cólicas abdominais, perda temporária da visão e outros sintomas.

O soro que combate o veneno da Surucucu é o antilaquético.

Jiboia (Boa constrictor)

A jiboia não é venenosa e é considerada a segunda maior serpente do Brasil, podendo atingir até 4 metros, em casos raros.

São encontrados dois tipos de Jiboias no Brasil: Boa Constrictor Constrictor Forcart e Boa Constrictor Amarali Stull, onde a primeira é encontrada nas regiões amazônica e Nordeste e a segunda nas regiões Sul e Sudeste do país.

Ela se alimenta de pequenos mamíferos, lagartos e aves que consegue detectar pelo movimento e calor dos mesmos e depois mata por constrição (sufocando-as).

Cobras venenosas brasileiras

Ao longo desse post já mencionamos cobras que são venenosas, sendo esse o caso da Cascavel, por exemplo. Mas existem ainda outras espécies que apresentam veneno, fazendo com que possam gerar um maior risco.

No Brasil, encontramos diversas cobras venenosas que são peçonhetas, e entre elas estão as seguintes:

Dentre as cobras venenosas brasileiras que são peçonhentas estão:

  • Coral-Verdadeira;
  • Jararacas;
  • Jararacuçu;
  • Urutu.