Como as Cobras Tratam seus Filhotes

Como as Cobras Tratam seus Filhotes

 

As cobras são animais totalmente independentes e não são dotadas de sentimentos  e muito menos fazem alguma demonstração de carinho , ou cuidado com seus filhotes.

 

Não possuem senso maternal. As espécies de serpentes tem várias formas de reprodução, algumas colocam ovos, as chamadas ovíparas,  mas os abandonam logo em seguida , apenas tendo o cuidado de serem colocados em locais  adequados para seu completo desenvolvimento.

 

Sem laços com Filhotes

 

As espécies ovovíparas retêm os ovos em seu interior até o momento de eclodirem, mas também deixam o local logo em seguida. Até mesmo as espécies vivíparas, nas quais os embriões se desenvolvem dentro de suas mães envoltos em placenta e saco amniótico sendo nutridas a partir de seus corpos, não tem nenhuma ligação emocional com seus filhotes.

A única espécie de serpente que choca seus ovos , é a Píton, mas seguindo a regra também abandona seus filhotes após o nascimento. Algumas pessoas quando se deparam com algum filhote de serpente, pensam que a cobra mãe deve estar por perto, mas isso é raro , se aparecer , com certeza será coincidência , pois ao contrário de muitas espécies de animais , a mãe serpente nunca irá retornar para seus filhotes.

 

O Nascimento

 

Os filhotes por sua vez, ao nascerem , já dispersam em busca de alimentos e outras situações para garantirem sua sobrevivência .

Filhotes de cobras peçonhentas, já nascem com o veneno, aliás eles já nascem completamente formados não passando por nenhuma fase , a não ser o aumento de tamanho.

Essas características não são somente das serpentes, a maioria dos  répteis também a apresentam. São animais solitários e sabem muito bem lidar com isso, passam a maioria do tempo, procurando regular sua temperatura corporal, defendendo-se de seus predadores e procurando seu alimento.

A natureza é sábia e os fez assim,  cada espécie tem a sua importância e segue cumprindo sua missão melhor forma , procurando sempre dar continuidade à sua espécie, onde a principal ameaça ainda é o próprio ser humano armado com  sua vasta ignorância e crueldade.